Segurança Alimentar no Brasil

11/10/2025

Agricultura familiar é chave no combate à insegurança alimentar no Brasil

Uma reportagem recente mostrou que milhões de brasileiros ainda enfrentam insegurança alimentar. No entanto, também revela o papel cada vez mais estratégico da agricultura familiar no enfrentamento desse desafio social.

A produção de alimentos feita por trabalhadores e trabalhadoras rurais organizados garante comida saudável, acessível e próxima das comunidades. Investir na agricultura familiar fortalece a segurança alimentar, gera renda no campo e contribui diretamente para a redução da fome nas cidades e áreas rurais.

Políticas públicas e programas de incentivo à produção local, como compras governamentais de alimentos e apoio a cooperativas, têm ajudado a ampliar o acesso da população à alimentação de qualidade.

Fortalecer o campo é fortalecer o país: a agricultura familiar é uma das principais soluções sustentáveis para garantir comida na mesa, proteger o meio ambiente e promover desenvolvimento com justiça social.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgada pelo IBGE em outubro de 2024, 25,7% da população brasileira (aproximadamente 54,7 milhões de pessoas) enfrentaram algum grau de insegurança alimentar em 2024. Isso inclui:

  • Insegurança alimentar leve (38,4 milhões de brasileiros, 16,4% dos lares): Preocupação com o acesso futuro a alimentos e uso de estratégias para manter a quantidade, mesmo que isso comprometa a qualidade da alimentação.
  • Insegurança alimentar moderada (9,7 milhões de pessoas, 4,5% dos lares): Redução na quantidade de alimentos consumidos entre os adultos ou interrupção de padrões alimentares devido à falta de alimentos.
  • Insegurança alimentar grave (6,4 milhões de pessoas, 2,5 milhões de lares, 3,2% dos domicílios): Restrições alimentares que afetam crianças e levam à experiência de fome no domicílio.

Outros pontos importantes:

  • Melhora em relação a 2023: Houve uma redução em relação ao ano anterior, quando 29,6% da população e 26,6% dos domicílios estavam em situação de insegurança alimentar. Essa melhora é atribuída à redução do desemprego e ao aumento de programas sociais.
  • Disparidades regionais: As regiões Norte (37,7% dos lares) e Nordeste (34,8% dos lares) são as mais afetadas.
  • Grupos mais vulneráveis:
    • Áreas rurais: 31,3% dos lares em insegurança alimentar.
    • Pessoas pretas ou pardas: 73,8% das pessoas em insegurança alimentar grave.
    • Mulheres: Responsáveis por 50,8% dos lares com insegurança alimentar.
  • Renda: Quase metade dos lares (42,5%) com insegurança alimentar moderada ou grave tinham um rendimento domiciliar per capita de até meio salário mínimo.

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2025/10/um-quarto-da-populacao-brasileira-vive-em-lares-com-inseguranca-alimentar.shtml?pwgt=l3tnrvgs6npj8tjsa8q9ytxmd4yqlbirk3bxnonc98kg2dqa

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